7 de agosto de 2012

Tenho sede, apenas SEDE!

Postado Por: Anônimo with Sem Comentarios

Fala gente boa de Deus! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Interessante notar que na vida, na nossa construção do que chamamos de ser – não apenas o existir- muita coisa contribui para essa formação. Como alguns utilizam o exemplo da pedra no fundo do mar, que com o passar dos anos fica lisinha, sem ranhuras expressivas. Somos influenciados e levados a crer em todo o que a nossa sensorialidade pode perceber. Também não seria diferente, pois Deus nos criou assim, para que pudéssemos provar a Sua doce Graça em todos os aspectos do ser!

Porém, como disse o sábio Shakespeare: “A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.” Sabendo que, na nossa construção do ser, seremos influenciados por todo o tipo de coisa, Jesus em sua maravilhosa graça já nos advertia a respeito do fermento dos fariseus! Ora, o fermento sempre se apresenta como bom, certo e perfeito. Nada como um fermento pra fazer um pão maravilhoso.

Porém, a preocupação do Mestre era com o nosso ser. Jesus sabia que a água da vida estava Nele, que somente encontramos a vida quando morremos Nele, que é a morte e o ressurgimento da vida. É um paradoxo maravilhoso, coisa que os fariseus não compreendem, pois o seu fermento não pode operar a transformação do ser, não pode matar a sede!

E sede todos os seres humanos tem, mesmo que não expressem ou a chamem pelo nome. A sede se exterioriza de várias maneiras, dependendo de quem a sente. Um  bebê com sede chora, grita, chama a atenção! É uma maneira natural de pedir o que lhe falta. A sede é sempre a mesma, mas a maneira de expressá-la é diferente. Muitos a expressam com gemidos de dor, outros na profundidade da depressão, outros na tristeza da indefinição e da desconstrução do sentido da vida.

No fim, tudo é sede, mas nem tudo é água viva! O fermento é facilmente diluído em água! Como temos sede, procuramos então os homens de Deus, os profetas mirabolantes e estrambólicos, os operadores de milagres. E ai, a nossa sede ao contrário do que podíamos esperar, acaba por se agravar e a fonte que procuramos  causa uma profunda intoxicação da alma.

Surgem profetas do amor, dizendo como deve ser o amor, surgem profetas que expulsam demônios, surgem profetas que operam curas, profetas da prosperidade, e tudo que todo mundo tem sede. Porém, eles não são capazes de saciar a sede, não tem neles o poder de fazer morrer o velho homem e ressurgir um novo, conforme o Espírito de Cristo.

Todos querem beber da água que esses profetas oferecem, porém, não querem beber da água da vida! As palavras o Evangelho não fazem nenhum sentido na vida de muitos. Afinal, tem o profeta pelo qual Deus fala! Não há porque crer em Jesus, em sua palavra, pois as "profetadas" trazem solução mais rápida! E aí, o ciclo da ignorância se perpetua, formando então o ser religioso, cheio de experiência religiosa e cheio de sede de Deus, porém, sem uma gota de água!

Beber da água do Evangelho é a coisa mais simples! Deixe de lado tudo o que te falaram, te influenciaram e apenas beba! Isso, beba normalmente! É simples assim, sem “profetices”, sem movimentos mirabolantes, sem tudo o que produz morte! É simples como beber água! Não existem passos pra beber água, nem semana da água, nem corrente da água. Não se adoeça com isso. Esses profetas são propagadores dessas doenças que são contagiosas e letais! Não mate sua alma com elas!

 Esqueça tudo isso e beba na simplicidade do Evangelho. Quando beber dessa água, você terá vida! O sabor da vida será realçado, até fazer “xixi” será tão gostoso quanto viver! Beba dessa água que Jesus te oferece, lá no poço, longe dos fariseus, longe da sinagoga, longe das instituições religiosas. Beba, apenas beba! E me conte como foi sua experiência com a água que Jesus nos dá!

Nele, que nos dá a água vida em abundânica, de graça e em GRAÇA, onde tudo tem sabor e sentido,

Rogério da Fonseca.


← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário